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Eu fechava os olhos e mergulhava num estranho ritual de contorcionismo, a fazer lembrar sei -lá-o-quê. Deixava, de certo, qualquer um a pensar se eu o faria por dor ou por prazer.
Nada me demovia daqueles gestos, daqueles balanços… e era “sagradinho” que não conseguiria abrir os olhos até a música acabar (vá, a vodka também ajudava…).
No final, enquanto o DJ trocava o CD (era mesmo isso que acontecia, qual mesa de mistura? É pá, grande sítio aquele…) eu reparava que havia sempre uma ou outra pessoa que continuava, julgo que incrédula, a olhar para mim (e a avaliar pela forma como uma ou outra troca de olhares acabou não olhava “por mal“…eheh)
Eu fechava os olhos e mergulhava num estranho ritual de contorcionismo, a fazer lembrar sei -lá-o-quê. Deixava, de certo, qualquer um a pensar se eu o faria por dor ou por prazer.
Nada me demovia daqueles gestos, daqueles balanços… e era “sagradinho” que não conseguiria abrir os olhos até a música acabar (vá, a vodka também ajudava…).
No final, enquanto o DJ trocava o CD (era mesmo isso que acontecia, qual mesa de mistura? É pá, grande sítio aquele…) eu reparava que havia sempre uma ou outra pessoa que continuava, julgo que incrédula, a olhar para mim (e a avaliar pela forma como uma ou outra troca de olhares acabou não olhava “por mal“…eheh)
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Sempre que ouço esta música lembro-me do calor que sentia nesse momento, naquele lugar estranho e escuro. De certa forma até, repugnante. Lembro-me dos cheiros e das multidões. Lembro-me do gozo que me dava dançar daquela maneira.
Lembro-me da loucura.
Sinto-lhe o prazer.
"Há na loucura um prazer que só os loucos conhecem." (John Dryden)
Sempre que ouço esta música lembro-me do calor que sentia nesse momento, naquele lugar estranho e escuro. De certa forma até, repugnante. Lembro-me dos cheiros e das multidões. Lembro-me do gozo que me dava dançar daquela maneira.
Lembro-me da loucura.
Sinto-lhe o prazer.
"Há na loucura um prazer que só os loucos conhecem." (John Dryden)
7 comentários:
Sentir a música. É fantástica a cornucópia de sensações que muitas músicas nos trazem.
Grande música... quase primitiva! ;)
não tem nada a ver, eu sei, mas lembrei-me logo de
são os loucos de lisboa
*
Podes crer, Susana!
Mim, não digas nada...lol
Ana, bem lembrado!
«Épá, grande sítio aquele…»
Pois é.
Estavas lá, Nando? :)
lol
Este blogue não conta como sítio?...
;)
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