Nas malas levam armas contra a violência psicológica mais poderosas que uma M16. E lutam como cães.
Regressam a casa das suas missões a transbordar de uma dor moinha (das que duram...) causada por imagens e relatos que não podem apagar da memória. E uma satisfação imensa que vive eternamente de todos os sorrisos sinceros, sôfregos, sedentos que lhes oferecem.
São grandes deuses que nunca deixam de sentir-se demasiado pequenos (demasiado pouco... demasiado pouco).
Gente a quem se tem de agradecer por existir.
Ontem tive o privilégio de ver o documentário "Diario de guerra de un payaso" , de Mikio Tsunekawa, junto a um dos protagonistas. Este documentário, que estreou no festival Docs Barcelona, mostra uma colecção de momentos (não há adjectivos suficientes...) filmados ao longo de três missões humanitárias na Palestina.
Palhaços de todo o mundo, que arriscaram a vida (e continuam a arriscar) em troca dos sorrisos que lhes alimentam a alma.
5 comentários:
Muito bom, Mim. Resta-nos a esperança de virmos a ser, de uma forma ou de outra, um palhaço na vida de alguém...*
Lá palhacitas somos um bocado, somos... mas eu não tenho os "tintins" (o que eu gosto desta relíquia do português coloquial...) destes!
Admiráveis. Eu seria incapaz. Morreria um pouco todos os dias até já não conseguir sorrir...
vou levar para o meu blog, pode ser?
não conhecia. obrigada por mo ter dado a conhecer.
incrivel
acho que morreria tb um bocadinho todos os dias, mas renasceria e com um nariz voltava mais uma vez!!!
impressionou-me imenso
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