segunda-feira, 6 de outubro de 2008

... impotência lexical.

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Jurei a mim mesma que de hoje não passaria.
Ando há dias a tentar pôr para fora aquilo que me vai dentro. Venho aqui vezes sem conta e escrevo e reescrevo ou simplesmente não escrevo nada.
Travo uma luta interior em que qualquer semelhança com uma batalha medieval não é mera coincidência: há castelos e cercas urbanas, sistemas tácticos, avanços e retiradas estratégicas, armas de fogo, bestas e arcos ingleses, cavaleiros e soldados apeados.... E, depois, o pior é que, no campo de batalha, o exército continua parado.
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Sinto-me presa dentro de mim, quero gritar e não posso. Ou não consigo.
Não há lutas piores do que as que travamos dentro de nós. Aquelas que são contra nós. Que são a nosso favor.
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Sou, neste momento, um campo de batalha. Não há mortos nem feridos, por ora.
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Resta-me saber quanto tempo mais vou continuar sem me virar do avesso, sem conseguir descrever o que sinto. Quanto tempo mais me faltarão as palavras. Quanto tempo mais sofrerei desta espécie de...
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12 comentários:

Mim disse...

:(
Bem, pelo menos sempre vais postando mais que eu... :s ... mas tens razão, não ha pior batalha que a que travamos dentro!
Beijo beijo beijooooo!

eva disse...

"aprende-se a conter a dor,
a raiva, o protesto,
e há um dia em que
a alma nos rebenta nas mãos" M.Veiga

Se quiseres desabafar, sabes onde estou! *

Gi disse...

Campo de batalha, sem mortos e sem feridos? Estão a estudar-se?
Se estás numa zona de confronto, o melhor é atacar ... o ataque é a melhor defesa.

100 remos disse...

Como eu te compreeendo...Bjinho de reforço!

Esplanando disse...

Grita miúda!

Ana disse...

* abraço apertado *

Anónimo disse...

Começo a ficar preocupada contigo...

Carina Oliveira disse...

Sei bem do que falas.
Já ultrapassei muitas fases dessas. Mas sei o quanto são dolorosas.
Tenta olhar-te ao espelho como se olhasses para a tua melhor amiga! Pode ser que ajude.

Um beijinho.

Ti disse...

Mim: *
Eva: obrigada*
Gi: talvez, talvez...
100 remos: *
Esplanando: :) pode parecer mal...
Ana: [ ]
Susana: tudo controlado!
Segredo: obrigada*

C. Moniz disse...

Era como se ansiasse por algo que nunca mais chegasse.

Como se esperasse por um começo donde só via as coisas a terminar...

Como se sentisse que o ar se estava a acabar e as portas da alma a fecharem-se.

De tanto sufoco sentir, para todos os lados queria fugir

Uma porta alcançar para este meu mundo jamais desabar

E a pergunta repetia-se vezes sem conta...

"Para onde devo seguir?!"

Parecia que as paredes deste meu mundo retraíam-se.

Tudo parecia ficar cada vez mais pequeno, mas ali no meio de tanta escuridão, permanecia eu, mais pequena do que qualquer situação, mais pequena do que qualquer coisa ao meu redor.

Apenas aguardando que alguém me esticasse a mão, para me tirar desta solidão.


...
ja escrvei este texto à uma longa temporada, mas nao importa, sempre faz sentido de algum modo, apenas te digo e te peço: nao desistas miuda, nao 'tas só!

(:

abre-te! mais que isso: Liberta-te!

um forte e grande abraço de alma*

Ti disse...

R.Moniz: o mais belo comentário deste blogue...(é muito bom não estar só) Obrigada *

C. Moniz disse...

agradeço e digo ate mais: todos os comentários que aqui tens sao belos, sao ralugnis, ou seja, singulares, porque cada um tem o seu devido lugar (:

deixo-te aqui o meu email: c.gigi_moniz@hotmail.com

s quiseres adicionar para conversarmos conta cmg e nao te esqueças: nao 'tás só**


PS: don't give up*