As bocas encontraram-se depois do abraço. Com calma... sentindo-se, sem beijos.
Outro abraço...
- Sabes que isto não vai mudar nada, não sabes? – sussurra ela.
- Ja sei...
E com a clareza das coisas que não são... e depois de segundos eternos em que os lábios se tocavam... beijaram-se. Como se se tivessem beijado toda a vida. Como se fossem velhos conhecidos... porque beijos assim desconhecem diferenças linguísticas.
Com calma, como quem explora até onde pode ir, mas com a adrenalina da primeira vez.
3 comentários:
Been there, know the feeling... :s
sabe-se mas não se sente
«a clareza das coisas que não são» às vezes é tão real. Mas nem sempre é fácil, fazer o «infinito enquanto durar».
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