sexta-feira, 31 de outubro de 2008

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Eu tinha uma bomba nas mãos (VI)

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ela explodiu
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e eu preciso que me abracem.
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[ mas tanto...]

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Eu tinha uma bomba nas mãos (V)

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ela explodiu
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e eu estou apavorada.

Eu tinha uma bomba nas mãos (IV)

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ela explodiu
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e ninguém pode prever a real dimensão da tragédia.

Eu tinha uma bomba nas mãos (III)

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ela explodiu
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e os estilhaços atingiram um mar de gente.

Eu tinha uma bomba nas mãos (II)

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ela explodiu
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e (des)fez-me em cem mil pedaços.

sábado, 25 de outubro de 2008

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Por favor, digam-me uma coisa

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Acreditam, verdadeiramente, em happily ever after?


[... sejam sinceros ...].

domingo, 19 de outubro de 2008

103 dias...


(...)

- Saudades...

- Eu também...

(clic)

Do fim-de-semana

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Extraordinário.
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[é pá, que merda!]

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Diálogos (im)possíveis #14

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- Então mas o que é que se passa?
- Ora bem, já sabes como tem sido a minha vida nos últimos anos, não já?
- Já.
- (...)
- (...)
- Pronto. Digamos que... piorou.
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Diálogos (im)possiveis #13

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(Conversa entre 2 amigas, quase irmãs, depois de terem estado várias semanas sem falar uma com a outra)
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- 'Tou?
- 'Tou.
- (...)
- (...)
- Pois.
- É.
- (...)
- (...)
- Tu também?
- Parece que sim.
- Merda.
- (...)
- E agora podíamos, facilmente, passar a próxima meia hora a chorar cada uma do seu lado da linha.. não?
- Podíamos.
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Diálogos (im)possíveis #12

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- E há quanto tempo é que isso dura(va)?
- Sei lá... se calhar desde 2003...
- 2003?! isso é muito tempo!
- Não. Muito tempo era se eu dissesse 98... "Desde 98" é que há muito tempo...
- Humm... medo... acho que prefiro não saber por que razão escolheste "98"...

[pois...]

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Companheiros neste circo que é a vida...

Palhaços sem fronteiras é uma O.N.G. que se dedica a levar sorrisos onde apenas existem lágrimas.
Nas malas levam armas contra a violência psicológica mais poderosas que uma M16. E lutam como cães.
Regressam a casa das suas missões a transbordar de uma dor moinha (das que duram...) causada por imagens e relatos que não podem apagar da memória. E uma satisfação imensa que vive eternamente de todos os sorrisos sinceros, sôfregos, sedentos que lhes oferecem.
São grandes deuses que nunca deixam de sentir-se demasiado pequenos (demasiado pouco... demasiado pouco).
Gente a quem se tem de agradecer por existir.

Ontem tive o privilégio de ver o documentário "Diario de guerra de un payaso" , de Mikio Tsunekawa, junto a um dos protagonistas. Este documentário, que estreou no festival Docs Barcelona, mostra uma colecção de momentos (não há adjectivos suficientes...) filmados ao longo de três missões humanitárias na Palestina.
Palhaços de todo o mundo, que arriscaram a vida (e continuam a arriscar) em troca dos sorrisos que lhes alimentam a alma.




segunda-feira, 13 de outubro de 2008

...

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[ tenho dito ]
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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Hoje, depois de sair do trabalho,

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o meu corpo foi para Norte.
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[abençoadamente, o resto de mim teve outra sorte]
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Feels like

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lightning running through my veins, everytime I look at you.
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Trazia na mente o sol que me acompanhara na viagem, e outras 300 mil coisas indizíveis.
Sabia, tão bem como tu, que daquele exacto momento dependeria toda a história da Humanidade (ou a parte dela que a nós dirá respeito). Por mais redutor que pudesse parecer, não duvidava que todo o futuro seria ditado ali. Ditado e escrito, ali. Mil vezes, naqueles míseros segundos. Numa espécie de Big Bang à escala literária.

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(... e foi)
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[E não adianta provarem-me que uma qualquer geometria tempo-espaço existia antes daquilo. Física quântica? uma treta! O tempo e o espaço começaram ali, no preciso momento em que a matéria se mostrou]
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quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Anyone else but you

You're a part time lover and a full time friend
The monkey on your back is the latest trend
I don't see what anyone can see in anyone else...but you

I'll kiss you on the brain in the shadow of the train
I'll kiss you all starry eyed my body swingin' from side to side
I don't see what anyone can see in anyone else...but you

Here is the church and here is the steeple
We sure are cute for two ugly people
I don't see what anyone can see in anyone else...but you

Pebbles forgive me, the trees forgive
So why can't you forgive me
I don't see what anyone can see in anyone else...but you

I will find my niche in your car
With my MP3, DVD, rumble pack guitar
I don't see what anyone can see in anyone else...but you

Up up down down left right left right B A start
Just because we use cheats doesn't mean we're not smart
I don't see what anyone can see in anyone else...but you

You are always tryin' to keep it real
I'm in love with how you feel
I don't see what anyone can see in anyone else...but you

We both have shiny happy fits of rage
You want more fans, I want more stage
I don't see what anyone can see im anyone else...but you

Don Quixote was a steel driving man
My name is Adam I'm your biggest fan
I don't see what anyone can see in anyone else...but you

Squinched up your face and did a dance
Shook a little turd out of the bottom of your pants
I don't see what anyone can see in anyone else...but you

But you...

by The Moldy Peaches

[This is one of the sweetest and simplest songs I've heard... I wish it could all be this sweet, simple and naif]

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Durante o sono...

"És das coisas mais bonitas que pode haver..." - disse ele, enquanto dormia.

Ela acordou com a frase e sorriu por dentro. Enquanto voltava ao sono profundo e aos sonhos angustiantes que a perseguem, lembra-se de ter pensado que ainda havia esperança em sonhar coisas doces.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Half-awake

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Stay out super late tonight picking apples, making pies
Put a little something in our lemonade and take it with us
We’re half-awake in a fake empire
We’re half-awake in a fake empire
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Tiptoe through our shiny city with our diamond slippers on
Do our gay ballet on ice
Bluebirds on our shoulders
We’re half-awake in a fake empire
We’re half-awake in a fake empire
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Turn the light out say goodnight
No thinking for a little while
Lets not try to figure out everything at once
It’s hard to keep track of you falling through the sky
We’re half-awake in a fake empire
We’re half-awake in a fake empire.
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(Fake empire, The National)
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[After all, I guess that was it...]
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segunda-feira, 6 de outubro de 2008

... impotência lexical.

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Jurei a mim mesma que de hoje não passaria.
Ando há dias a tentar pôr para fora aquilo que me vai dentro. Venho aqui vezes sem conta e escrevo e reescrevo ou simplesmente não escrevo nada.
Travo uma luta interior em que qualquer semelhança com uma batalha medieval não é mera coincidência: há castelos e cercas urbanas, sistemas tácticos, avanços e retiradas estratégicas, armas de fogo, bestas e arcos ingleses, cavaleiros e soldados apeados.... E, depois, o pior é que, no campo de batalha, o exército continua parado.
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Sinto-me presa dentro de mim, quero gritar e não posso. Ou não consigo.
Não há lutas piores do que as que travamos dentro de nós. Aquelas que são contra nós. Que são a nosso favor.
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Sou, neste momento, um campo de batalha. Não há mortos nem feridos, por ora.
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Resta-me saber quanto tempo mais vou continuar sem me virar do avesso, sem conseguir descrever o que sinto. Quanto tempo mais me faltarão as palavras. Quanto tempo mais sofrerei desta espécie de...
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No sábado tive um jantar de amigos

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São quase 2h da manhã.
Converso com uma amiga, no corredor, à porta de casa dela, em jeito de despedida que se arrasta pelo tanto que há para dizer.
Entretanto, vão saindo outros convidados. A nossa conversa continua.
De repente, alguém pára ao nosso lado. Interrompe-nos com a sua mera presença (que as conversas de mulheres são sempre segredos).
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Detém-se nos meus olhos:
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"Não sei se é de ti ou se é do teu casaco mas..."
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De imediato, suspira enquanto encolhe os ombros.
Abandona o prédio.
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Finjo não entender.
Ela finge comigo.
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[Keep talking, please]

domingo, 5 de outubro de 2008

Gastronomias

Há lá coisinha mais sexy que um homem cozinhar para uma mulher... e bem?

[Pronto, haverá... mas... ;) ]

sábado, 4 de outubro de 2008

You quench my heart

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Hey, my love, I came to you with best intentions
You laid down and gave to me just what I'm seeking
Love, you drive me to distraction
Oh my love you came to me like wine comes to this mouth
Grown tired of water all the time
You quench my heart and,love, you quench my mind
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Let's celebrate
Celebrate we will
'Cause life is short but
Sweet for certain
We climb on two by two
To be sure these days continue
Things we cannot
Celebrate you and me
Climb two by two, to be sure
These days continue
Things we cannot change
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So my love, do you believe that we might last a thousand years
Or more if not for this,
Our flesh and blood
It ties you and me right up
Tie me down
Celebrate we will
Because life is short but sweet for certain, hey
We climb on two by two
To be sure these days continue
Things we cannot change
.
Oh, my love I came to you with best intentions
You laid down and gave to me just what I'm seeking
.
Celebrate we will
'Cause life is short
But sweet for certain hey
We climb two by two
To be sure these days continue
Things we cannot change...
Things we cannot change.


(Two step, Dave Matthews/Tim Reynolds)
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Love

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taught me to lie.
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[Cannonball, Damien Rice]

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Sr. Saramago, se me está a ouvir,

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por favor despache lá o livrinho que todos sabem já estar pronto.
O fragmento não me é bastante. Preciso de fazer a viagem toda.
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[que ressaca, pá...]

Provérbio actualizado #7

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Cão que ladra não dorme.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Diálogos (im)possíveis #11

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(...)
- E posso abraçar-te um dia destes? posso?
- Podes fazer mais que isso... podes deixar que não passe um dia sem me abraçares *
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[1 month & counting]