My heart is beating like a jungle drum

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. (Jungle drum, Emiliana Torrini)
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[Hey, it's because of you]

Farta de lirismos

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Estou na merda.
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Uma e outra vez

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[ ... ]
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Are you?

[assustador]

Há um ano

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estava assim...
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[a dor... ainda a mesma dor...]

Farta

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que a minha mãe ache que eu tenho uma qualquer doença incurável que se esconde em todas as análises e exames...
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[irra]

Amar (-te) #12

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[so f*cking wrong]

Trinta e dois...

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"Na viagem de regresso a casa, o meu pai confessa que quem lhe dera a ele ter pelo menos um bocadinho da resistência da minha mãe. "Ela tem uma força! Cada vez a amo mais", soltou. Acho que foi a frase mais bela que ouvi sair da boca do meu pai. Não que precisasse de verbalizar o amor que sente. Porque ele, o amor, é notório. Há 32 anos. E não há cancro que destrua isso."
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(daqui)
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[32]

Amar (-te) #11

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é ter a certeza que há duas pessoas no mundo que não imaginam o que estão a perder.
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Diálogos impossíveis #30

(...)

- mas é isso q estás a fazer... E estás a ficar de tal forma desgastada que te pode toldar o discernimento...
- que se foda o discernimento. Discernimento a mais deu nesta merda!
- ...
- ...
- estás toda lixada e não sei o que posso fazer para te ajudar.
.
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.
[estou em crer que a grande diferença entre nós é que eu nunca diria "lixada"...]

In the future I will read at night

.

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(Neon Bible, Arcade Fire)
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A vial of hope and a vial of pain,
In the light they both looked the same.
Pourred them out on into the world,
On every boy and every girl.
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It's in the Neon Bible, the Neon Bible
Not much chance for survival,
If the Neon Bible is right.
.
Take the poison of your age,
Don’t lick your fingers when you turn the page,
What I know is what you know is right,
In the city it's the only light.
.
It's the Neon Bible, the Neon Bible
Not much chance for survival,
If the Neon Bible is right.
.
Oh God! well look at you now!
Oh! you lost it, but you don’t know how!
In the light of a golden calf,
Oh God! I had to laugh!
.
Take the poison of your age,
Don’t lick your fingers when you turn the page,
It was wrong but you said it was right,
In the future I will read at night.
.
In the Neon Bible, the Neon Bible
Not much chance for survival,
If the Neon Bible is true.
.
.
[Hope and pain... in this light they look the same]

E o diagnóstico

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foi gripe.
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[mas já passou :)]

Amar (-te) #10

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(via PostSecret)

Diálogos impossíveis #29

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"- You want to know why I wrote that stupid book?
- Why?
- So that you might come to a reading in Paris and I could walk up to you and ask, "Where the fuck were you?"
- No... you thought I'd be here today?
- I'm serious. I think I wrote it, in a way, to try to find you.
- Okay, that's... I know that's not true, but that's sweet of you to say.
- I think it is true."
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(Before Sunset, 2004)
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[ou a razão de ser deste blogue]

De volta inteira

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É no carro ao fim do dia, ou na cama quando a luz se apaga, que mo dizes assim, vezes sem conta para que eu te entenda... estas palavras que, incansavelmente, saem da tua boca fechada, meu amor, não as oiço eu...
..
Mas juro-te que tento, tento mesmo mas não consigo... não baixo a espada, não desço a montanha, não vivo hoje...
E nós, em mim, continuamos a ser de volta inteira...
.

.
We don’t have to go the 360 degrees
Now is time we go the 180
You don’t have to climb the highest mountain
For all your looking for is within you
Open the eyes of your mind your ears and mouth
As I sing my song
Open the eyes of your mind your ears and mouth
As you hear my words ooo oh
.
Parapa pa pa pa re
Parapa pa pa pa re
I’ll be waiting
I’ll be… ooo oh
.
We still live in yesterday
Many today they waste away
But nevertheless it’s never late
Oooo see the times have changed
I thought you knew
But these words will never ever wait for you
The waters have gone past the fighting
So drop the guns and your swords
And let us live all as one
We only need love and understanding
So drop the guns and your swords
And let us live all as one ooooo
.
(...)
.
.
[até quando?]
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Deixei

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de fumar há duas semanas.
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Penso nisso todos os dias.
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Várias vezes.
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[ *hmpf* ]

I am already trying

.

.
.

Please don’t be scared
I won’t disappoint you
just look at my face
I shouldn’t love you any way
I wanna try it...
I think I’m already trying
I’m already trying
.
Because I believe it
Yes I believe it
And I am trying…
.
Please keep fighting...
Keep fighting
Together we can build something beautiful
Please keep fighting...
Together we’ll build love
.
I can’t live without you
Could I ever learn how to live with you
Because I believe it
Yes I believe it
And I.. I’m trying...
.
(...)
I won’t give up on you
please keep fighting
together we’ll build love
don’t you give up now on me,
I won’t give up on you...
.
.
[Gosto de Lisboa, sabes? *]

Um aninho de blogue

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no dia 12...


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[ena!]

Férias...

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[tudo *]

Resumindo e baralhando

Uma semana de férias. Uma semana sem trabalho e sem férias. Um congresso surreal. Uns dias à espera. O regresso. Pelo meio, muitas decisões, mudanças e planos.
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Estou bem.
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I guess :)

Diálogos (im)possíveis #28

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- a questão é saber se estarias disposto a fazer tu aquilo que, à primeira vista, deveria ser eu a fazer…
- pois… mas tu também sabes que eu já vi esse filme todo…
- ….
- … todo… tal e qual!

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(... tal e qual?!... )

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[como uma faca em mim]

Diálogos (im)possíveis #27

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"Picasso: Quer dizer que pega numa ideia bela e transforma-a no que ela vai ser na realidade?
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Einstein: Precisamente. Criamos um sistema e verificamos se os factos encaixam nele.
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Picasso: Portanto, não está só a descrever o mundo como ele é?
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Einstein: Não. Estamos a criar uma nova forma de ver o mundo.
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Picasso: Está-me a dizer que sonha o impossível e ele acontece?
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Einstein: Exactamente."
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(Picasso at the Lapin Agile, Steve Martin)

Diálogos (im)possíveis #26

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"- I feel like if someone were to touch me, I'd dissolve into molecules.
(...)
- So, I want to try something.
- What?
- I want to see if you stay together or if you dissolve into molecules.
(...)
- How'm I doing?
- Still here.
- Good, I like being here."

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(Before Sunset, 2004)

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[que fim-de-semana....*]

O sonho é mapa do mundo distante

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[e quando deixamos de sonhar?... laralalaralala...]
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Picar o ponto

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[que nó...]
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É que foi exactamente assim...

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Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca, tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia
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Quando nós nos olhámos tardámos no beijo que a boca pedia
E na tarde ficámos unidos ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia
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Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
.
Foi a noite mais bela de todas as noites que me adormeceram
Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram
.
Foram noites e noites que numa só noite nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles que à noite amando se deram
E entre os braços da noite de tanto se amarem, vivendo morreram
.
Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo e acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto
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Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto.
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(Ary dos Santos, Estrela da tarde)


[e eu não mudava uma vírgula]

Amar (-te) #9

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é ter medo do meu próprio medo.
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Esperei por ti

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cada segundo da minha vida, até te conhecer.
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[disseste]

É um facto

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que a minha capacidade expressiva é directamente proporcional ao tamanho da fossa onde estou metida.
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[estou de volta]

Um dia destes...

Um dia destes ainda volto, com vontade de escrever...

[um dia destes ainda voltas, com vontade de me ter]

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.

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Toca o telemóvel

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Não conheço o número. É de um telefone fixo, com indicativo da zona de Lisboa. Atendo, ninguém responde. Desligam.

Por curiosidade, e longe de imaginar o que iria descobrir, meto o número no Google.

APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima).

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APAV?!

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..

[Não é suposto serem as vítimas a ligar para lá? :) ]

Ora bem, ora bem...

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[obrigada, mimanora :)]

Olá (Ti), disseste.
E a terra começou a tremer.
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[6 meses. Hoje.]

Diálogos (im)possíveis # 25

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- Lembras-te quando te disse que passei aqui 3 semanas sem um pingo de saudades daí?
- ...
- Esquece... estar aqui e estares tão longe é a maior merda. Trocava isto tudo só por estar no mesmo fuso horário que tu... fazes-me falta...
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[ ... ]

Devo dizer-vos

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que, este ano, recebi um postal no dia dos namorados.
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Um postal tipo postal.
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Em papel.
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Escrito à mão.
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[e adorei]

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"If you could live one day in your life over and over, which day would it be?"
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(daqui)

Amar (-te) #8

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... é ter para mim que "morrer de saudade" nunca fez tanto sentido.

Diálogos (im)possíveis #24

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- Então e da contratação da T.? Há novidades?
- ... não.
- Como não?
- Isto está muito complicado...
- A contratação está muito complicada?
- Tudo! Está tudo muito complicado!
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Tu não sabes

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mas são as minhas lágrimas que, no teu lugar, me embalam o sono desde que te foste.

200 dias sem ti

Os dias sem ti

são todos iguais

são dias sem fim

são dias a mais.

João Aguardela (1969-2009)

Afinal

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há uma só razão para tudo isto: ter nascido naquele dia, àquela hora, naquele sítio.
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Amar (-te) #7

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é passar os dias a bater os pés.
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Diálogos (im)possíveis #23

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- Desculpa.
- Desculpo o quê?
- Estar a dizer-te estas coisas, a preocupar-te...
- Ouve, tratar de ti foi o que eu escolhi, para mim, para o resto da vida... não tens que pedir desculpa por nada...

Diálogos (im)possíveis #22

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- Podíamos ir lá ter com eles no sábado... íamos juntos...
- Juntos? no mesmo carro?
- Sim, dividíamos o gasóleo...
- Hmm... não acho boa ideia, parece-me tempo a mais ao teu lado...

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[Claro! Depois de 10 anos juntos, mais 3h seria um abuso... ]

Diálogos (im)possíveis #21

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- ¿Qué es poesía? -dices mientras clavas en mi pupila tu pupila azul.
- ¿Qué es poesía? ¿Y tú me lo preguntas?
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Poesía... eres tú.
.
.
(Gustavo Adolfo Bécquer)

[pode bem ser a história da minha vida

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Foi doentio o tempo que passei, esta noite, a ouvir isto.
(ainda por cima há qualquer coisa andaluz naquela imagem)
.
Uma e outra vez. E mais uma. E outra.
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Imagino que, já deitados, me cantas isto. Ou que, pelo menos, te passam todas estas frases pela cabeça... assim, tal e qual como na música...
.
Imagino que te dói imenso fazê-lo. Ou que, pelo menos, sentes que me dói ouvi-lo... assim, tal e qual como na música...
.
Imagino que te correm lágrimas pela cara. Ou que, pelo menos, os teus dedos enxugam as minhas... assim, tal e qual como na música...
.
Imagino que, já deitados, te revoltas contra ti mesmo. Ou, pelo menos, contra o que resta de mim... assim, tal e qual como na música...
.


.
Today you were far away
and I didn't ask you why
What could I say
I was far away
You just walked away
and I just watched you
What could I say
.
How close am I to losing you
.
Tonight you just close your eyes
and I just watch you slip away
How close am I to losing you
.
.
Hey, are you awake
Yeah I'm right here
Well can I ask you about today
.

só que adormeço sabendo que não estás lá para me perguntar about today...]
.

Há dias

.
em que não duvido - nem por um instante - que cortarem-me os pulsos seria menos doloroso.
.
.
[e mais rápido também]

É que

.
tenho estado doente.
.
.
[volto já...]

Apontamento marginal

Há sítios onde as gotas de chuva impactam imitando o barulho de peta-zetas...

[e ultimamente não dou para mais]

Diálogos (im)possíveis #20

.
- Ajudaste-me tanto.
- Eu? Não fiz nada...
- Hmm... deste-me a mão.
- Para "fazeres força"?
- Sim...
.

Já tinham reparado

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que não estar mal está muito longe de ser sinónimo de estar bem?

.

Soubesse eu cantar

.
que te embalava assim todas as noites, para sempre...
.

.
(Lucky you, The National)
.
Every time you get a drink
and every time you go to sleep
are those dreams inside you head?
is there sunlight on your bed?
.
and every time you're driving home
way outside your safety zone
wherever you will ever be
you're never getting rid of me
.
you own me
there's nothing you can do
you own me
.
you coulda made a safer bet
but what you break is what you get
you wake up in the bed you make
I think you made a big mistake
.
you own me
there's nothing you can do
you own me
you own me
lucky you
...
.

Digno de registo

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Aos 87 anos a minha avó descobriu os cheetos.
Tenho para mim que aquilo podia muito bem ser a dieta dela para o resto da vida.
.

Eis senão quando

.
.
alguém faz jus ao trabalho de certas e determinadas pessoas :)
.
.
[obrigada, João!]

12:32

.
Nada mais mudará tanto a minha vida.
.
.
[abraço-te sempre]

Amar (-te) #6

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é sentir-me em casa no meu cantinho entre o teu peito e o teu braço.

Diálogos (im)possíveis #19

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(após alguns minutos de conversa, leia-se monólogo, do tipo "e depois fazíamos e depois acontecíamos e depois e depois" resolvi interrompê-lo...)

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- Gosto de te ver sonhar...
- ...
- Faz-te bem. Tu precisas de sonhar.
- Não, tu é que precisas de sonhar! vives há demasiado tempo numa semi-charmed-kind-of-life.

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[indeed, indeed...]

Kissmate

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A propósito deste post em que a autora define, de forma quase irrepreensível (quase porque admito incursões mais ousadas muito pontualmente), um beijo:

"(...) um excelente beijo é aquele que envolve um jogo de lábios com pouca língua. Um beijo arrebatador é aquele que a língua não passa para lá do espaço (inexistente) que separa os lábios dos dentes." (Poisoned Apple, in A Maçã de Eva)

lembrei-me de vos contar que eu descobri o meu kissmate (não faço a mínima ideia se o termo existe mas, em analogia a soulmate, defendo que se chame assim). É que, para além de ele ser um cumpridor exímio daquela Lei, eu fiquei com a cabeça - e o resto do corpo, confesso - inundada de bolas-onde-é-que-andavas-que-é-mesmo-isto-que-eu-quero-para-o-resto-da-vida...!

.

.

.

[e pensar que podia ter morrido sem te encontrar...]

Em catadupa

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a questão é mais ou menos esta: quantos posts podemos publicar, de forma consecutiva e no mesmo dia, sem sermos considerados attention whores ou simplesmente tolinhos?
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Hein?
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Amar (-te) #5

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é fazeres-me feliz quando é impossível sê-lo.

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Diálogos (im) possíveis #18

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(um almoço de colegas, relativamente tranquilo)
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- ...
- ...
- f*da-se...!
- então?
- este arroz, numa pressão de ar, ainda matava uns pardais!
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E se...?

[E se eu ficar louca de tanto pensar "E se..."]