terça-feira, 30 de setembro de 2008
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Pensamentos soltos #1
Do fim-de-semana
.
(...)
So if another door closes
I hope you feel the window opening
There´s people hurrying down the lines
Don’t waist your days, life slips away
Like butter from a knife…
(Another door closes, Jont)
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Diálogos (im)possíveis #10
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Do check-upzinho...
Hemograma, plaquetas, velocidades de sedimentação, glicose, ureia, ionograma, bilirrubinas, ácido úrico, triglicerídeos... nada.
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Ecografias, mamografias, citologias... nada.
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Escuso-me, porém, a tirar conclusões.
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[é que nem um miligramazinho de colesterol a mais... *humpf*]
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Presente infinito
domingo, 21 de setembro de 2008
sábado, 20 de setembro de 2008
Fantasmas ou como perder a fome às 7h43m
Acordo.
7h26m
Levanto-me, vou à casa de banho. Lavo os dentes. Volto para a cama.
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7h31m
Levanto-me, vou à casa de banho. Faço xixi. Volto para a cama.
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7h37m
Levanto-me, vou à cozinha, tiro leite do frigorífico. Verto cereais numa taça.
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7h41m
Pego no telemóvel. Duas chamadas não atendidas. Volto à cozinha.
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7h43m
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[Tiras-me a fome. Mas - por ora - não me assustas.]
Diálogos (im)possíveis #9
(a cena passa-se no meu 1º ano de Universidade, nos já longínquos finais dos anos 90. Tinha comprado o meu 1º telemóvel há cerca de 2 meses e, estou em crer, que o tinha na mão. Acabara de ser apresentada ao pai daquela que viria a ser uma das minhas melhores amigas.)
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- Então estás a gostar de estudar aqui? Da cidade e tal?
- Sem dúvida, Sr. João. Estou a gostar muito.
(…)
- Olha lá, tu és da TMN, não és?
- Sou, Sr. João…por acaso, sou.
- Eu vi logo…
- ??!
- … é que tens um rabinho que é um “mimo”!
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[fui naif, bem sei… mas qual foi a parte de o Sr. João ser PAI de uma das minhas melhores amigas, e consequentemente eu ter idade para ser filha dele, que o próprio não entendeu? Ai, ai… :) ]
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
...
A propósito...
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Diálogos (im)possíveis #8
"- Did you know. . . I hardly remembered you.
- Hardly remembered?
- I mean. . . I mean it's always the same. Each time I see you. You happen to me allover again."
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(The Age of Innocence)
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
I'm getting older too...
Somos seres complicados... cliché, mas verdade.
Por via das dúvidas
Atingi o meu peso mais baixo dos últimos 4/5 anos.
Das duas, uma: ou estou apaixonada ou estou doente.
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[... era um check-upzinho para a mesa do canto, faxavôr]
domingo, 14 de setembro de 2008
Once in a while...
sábado, 13 de setembro de 2008
Há noites em que...
... as palavras são corpos
são desejos e urgência
são paredes e sofás.
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Há noites em que...
.
... as palavras são beijos
são mimos e abraços
são o colo que me dás.
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[há noites em que as palavras somos nós]
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sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Diálogos (im)possíveis #7
(...)
- É como se tivesses saudades minhas sem nunca me teres tido...?
- Muito mais que isso...
- ??
- ... é como se fosses os meus dias há anos.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Heart stumble
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Quero ir contigo
Porque é também o teu cheiro: não só a madressilva e às ervas das areias, mas a maçã camoesa, reineta, bravo de esmolfe.
(…)
(...)
- Quero ir contigo
Mas tu já estás a divagar. Começas a dançar, fazendo gestos largos, como se agitasses invisíveis véus.
Assim te despes, devagar, dançando sempre. É a primeira vez que te vejo nua, completamente nua, posso mesmo dizer que estás nua por fora e por dentro, não é só o teu corpo que me mostras, é algo mais, alguns diriam alma, eu não sei como dizer, sei que estás dentro e és tu, a tua nudez é uma nudez espiritual.
- Dá-me um beijo na boca, dizes.
Eu beijo-te. Sabes a maçã, a Julho, talvez a Deus. Por mais estranho que pareça, apetece-me rezar.
- Agora beija-me aqui – e apontas o teu sexo.
Eu assim faço.
Sem pudor, sem pecado, sem remorso.
Estamos nus na sala de bilhar, é Julho, posso jurar que é Julho, dizemos palavras proibidas que pelo modo como as dizemos são santas e sagradas, os nossos gestos são castos, talvez perigosos, mas castos, ou, pelo menos, inocentes. Estamos nus, é Julho. E o espírito de Deus, se Deus existe, paira de certeza sobre nós."
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Diálogos (im)possíveis #6
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
In memoriam
domingo, 7 de setembro de 2008
Enésima vez
“Ao certo, ao certo, ninguém sabe quando. Talvez (…) desde sempre. Ou até antes, antes de serem, antes do tempo, antes de tudo. Talvez por uma qualquer fatídica ou benéfica conjunção astral. Era assim: ela e só ela, como a outra metade de si mesmo. E dentro dele, o sangue do avesso.”
(in A Terceira Rosa, Manuel Alegre)
sábado, 6 de setembro de 2008
Cagagésimo de segundo
(def.) tempo que decorre entre o aparecimento da luz verde do semáforo e o som da buzina do carro imediatamente atrás de nós.
Todos os dias ando de carro.
Todos os dias páro em (muitos) semáforos.
E o que é que eu às vezes faço quando o condutor do carro de trás, aguardando apenas um cagagésimo de segundo (ou nem isso!), me buzina?
“E porquê, Ti, porquê?” … basicamente, porque posso.
Depois, é só levantar a mãozinha e, de forma atabalhoada, seguir o meu caminho calmamente.
[o gozo... o gozo que isto me dá.]
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Do irritar profundamente...
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
O mais insuportável
“Já quase velho, tentando explicar-me o seu estado naquele dia interminável, (…) disse-me sem nenhum esforço: Era como estar acordado duas vezes. Essa frase fez-me pensar que o mais insuportável (…) deve ter sido a lucidez.”
(in Crónica de uma morte anunciada, Gabriel García Márquez)
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
É o último, prometo!
A causa dos suspiros é muito diferente da das lágrimas, embora, como estas, pressuponham a tristeza. Efectivamente, ao passo que se é levado a chorar quando os pulmões estão cheios de sangue, é-se levado a suspirar quando estão quase vazios e quando qualquer prenúncio de esperança ou de alegria abre o orifício da artéria venosa, que a tristeza tinha contraído: porque então o pouco sangue que resta nos pulmões, caindo de repente no lado esquerdo do coração por essa artéria venosa, impelido pelo desejo de alcançar essa alegria, desejo que agita ao mesmo tempo todos os músculos do diafragma e do peito, faz com que o ar seja impelido pela boca para os pulmões, onde vai ocupar o lugar deixado por esse sangue. E é isto que se chama suspirar.
Eternal sunshine of the spotless mind
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"- This is it (…) It's going to be gone soon.
- I know.
- What do we do?
- Enjoy it."
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[Às vezes, tenho medo.]
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Ainda as paixões da alma...
E eu não mando nada?
Na caixa de e-mail, no mesmo tom desesperado, essa pessoa (vim a saber depois) pedia-me para confirmar o meu nº de telefone pois necessitava de me contactar. Assim fiz.
"...blá blá blá, sôtora, coisa e tal, sôtora, não sei se está recordada de mim, sôtora, blá blá blá, sôtora, tenho andado a pensar, sôtora, blá blá blá, sôtora…" (Grrr...)
Guess what!?
A consideração superior é de opinião que devo aceitar. O mesmo é dizer “diz-lhe que sim, e com bons modos!"
[obrigada, chefinho… és um queriduxo]
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Closer each day [ouch]
. (Cannonball, Damien Rice)
there’s still a little bit of your taste in my mouth
there’s still a little bit of you laced with my doubt
it’s still a little hard to say what's going on
.
there’s still a little bit of your ghost your witness
there’s still a little bit of your face i haven't kissed
you step a little closer each day
that I can´t say what´s going on
.
stones taught me to fly
love, it taught me to lie
life, it taught me to die
so it's not hard to fall
when you float like a cannonball
.
there’s still a little bit of your song in my ear
there’s still a little bit of your words i long to hear
you step a little closer to me
so close that I can´t see what´s going on
.
(...)
. [mais uma em repeat mode]
Num mundo paralelo
Diálogos (im)possíveis #5
(…)
- O que é que queres que te dê?
- A que é que tenho direito?
- A que é que achas que tens direito?
- Podemos sempre achar q temos direito a muita coisa mas, na realidade, aquilo a que, de facto, temos direito, depende do que os outros nos querem dar... Decides tu?- Humm... e se eu te quiser dar alguma coisa que tu não queres?
- E o que é tu me podes querer dar que eu não queira?
- Suponho então que quererás tudo o que eu eventualmente te queira dar! É isso?
- Se o que me quiseres dar for aquilo que achas que eu quero que me dês, sim. Parece-te suficiente?- E o que é que tu queres que eu te dê?
- Já não tínhamos passado por essa pergunta?![Ipsis litteris. Conversa de surdos, portanto...]
Esta noite...
...dormi às prestações.
.
Como é possível ter perdido o sono por causa de uma frase, aparentemente, tão insignificante?
.
[estou mesmo a ficar velha... tss tss]